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Feridas na boca: saiba as causas e como tratar

feridas na boca

Estar com alguma área do nosso corpo machucada nunca é algo agradável, principalmente em caso de machucados na boca. Isso, acaba transformando a nossa rotina por atrapalhar nossa alimentação e fala.

Visitar regularmente o dentista é essencial para garantirmos uma boa saúde bucal e prevenir possíveis doenças, como, por exemplo, feridas na boca.

Neste artigo, será abordado esse tema de modo um pouco mais aprofundado.Acompanhe o artigo e veja como tratar feridas na boca.

Quais são as causas?

Quando este incômodo surge, ficamos a pensar no que pode dar causa das feridas na boca, mas, na realidade, não tem um motivo abrangente.

Existem diversos tipos de feridas, com muitas possíveis causas. Pensando nisso, trouxemos os tipos mais comuns e suas causas.

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Tipos de feridas na boca

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Aftas

Aftas são úlceras que surgem no interior da boca, podendo afetar desde a língua, gengiva e até a garganta.

O aparecimento da afta está relacionado ao consumo de alimentos cítricos, estresse, alteração do pH da boca, mordidas, falta de vitaminas e alergias a medicamentos.

Caso o quadro seja recorrente, pode ser em consequência a um desequilíbrio do sistema imunológico.

Candidíase

O surgimento desse fungo na boca é conhecido como sapinho. Provoca manchas brancas, amarelas ou avermelhadas no interior da boca.

Costuma atingir recém-nascidos e pessoas com baixa imunidade.

Herpes labial

Este é uma das principais causas de feridas na boca e é caracterizada pela presença de pequenas bolhas doloridas, acompanhadas de coceira e vermelhidão na parte externa da boca, durando, em média, dez dias, com possibilidade de quadros recorrentes.

A herpes labial é causada através de contato com secreções de lesões ativas em outras pessoas.

Também pode surgir em decorrência do estresse e baixa imunidade.

Leucoplasia

Popularmente conhecida como placa branca, pode se manifestar na língua, bochecha ou gengiva. Esta lesão decorre do tabagismo, dentadura mal colocada, mordidas acidentais e dente quebrado.

Se no prazo de até duas semanas não apresentar melhora ou desaparecer, procure seu dentista para que ele possa avaliar o quadro e solicitar exames para, assim, prescrever um tratamento adequado.

Machucados

No dia a dia, pode ocorrer a formação de pequenos machucados na boca sem ter uma causa certa, podendo decorrer de mordidas, consumo de comidas quentes, uso de aparelhos ortodônticos ou próteses dentárias.

Nestes casos, a cicatrização é rápida e, em algumas situações, podem ser utilizadas pomadas para amenizar o incômodo.

Pênfigo

feridas na boca

São pequenas úlceras manifestadas por uma doença autoimune, dentro e fora da boca. Seu tratamento é feito pelo dentista, através da prescrição de corticoides, para ajudar no alívio.

Além das causas abordadas acima, as feridas também podem surgir de doenças autoimunes e gastrointestinais.

Tais feridas vêm acompanhadas de outros sintomas, como febre, diarreia, cansaço, perda de peso entre outros.

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Como tratar?

Como dito anteriormente, o tratamento de feridas na boca vai depender do tipo que ela é e em qual lugar ela está.

Em casos de afta, não há a necessidade de tratamento para sua cicatrização. Somente é indicado usar pomadas anestésicas para aliviar a dor.

No caso do sapinho, o tratamento é a prevenção. Reduzir o consumo de açúcar e realizar uma boa higiene bucal.

Já para tratar a herpes, são receitados medicamentos antivirais em comprimido e/ou em pomada. Para aliviar o desconforto, recomenda-se o uso de anestésicos. Lembrando que estes medicamentos necessitam de prescrição médica.

O tratamento para causas gastrointestinais ou doenças autoimunes é feito por um reumatologista ou gastroenterologista, por meio de medicamentos específicos, como corticoides, imunossupressores ou até mesmo quimioterapia, conforme o caso.

Outros problemas que podem surgir

Além das feridas na boca, existem outros problemas que podem surgir e ser indicativos de determinadas possíveis doenças.

Boca seca

A Xerostomia, ou boca seca, demanda atenção quando presente de forma persistente e sem motivos aparente. O recomendado é procurar uma avaliação especializada de um dentista.

A boca seca pode ser causada por algumas doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal e psoríase.

Também pode ser consequência da falta de certos nutrientes, como Vitamina A ou B12, no organismo.

Além disso, pode estar atrelado a hipotireoidismo, depressão, ansiedade, bruxismo, fibromialgia ou, ainda, efeito colateral de quem faz tratamento com radioterapia na região da cabeça e pescoço.

Verrugas

A presença de verrugas indolores na língua, ponta das papilas da gengiva, bochecha, palato e garganta podem parecer inofensivas, mas, se apresentadas em formato achatado e esbranquiçada, podem ser um dos sintomas de HPV.

Ao identificar determinada anomalia, procure um médico. O não tratamento da HPV bucal pode causar câncer de garganta.

Mau hálito

mau hálito, em regra, está diretamente relacionado a uma má higiene bucal, causadora de placa branca na língua. Doenças como gengivite e inflamações na via oral, como garganta, por exemplo, também podem desenvolver halitose.

Outras doenças também tendem a gerar tal incômodo, como gastrite, refluxo gastroesofágico, sinusite, rinite alérgica, faringite, amigdalite, diabetes, insuficiência hepática, cardíaca e renal e câncer de estômago.

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Como identificar anormalidades na boca?

feridas na boca

Realizar o autoexame bucal é o melhor modo de identificar que seu organismo não está bem e necessita de ajuda médica. Veja as instruções para fazer o autoexame:

  • Lave bem as mãos e a boca e, se for o caso, tire a prótese dentária;
  • Na frente do espelho, observe a pele do rosto e pescoço. Veja se não há alguma mudança, algum sinal que não tenha visto antes.;
  • Puxe o lábio inferior para baixo e apalpe toda o lábio. Repita o mesmo processo no lábio superior;
  • Afaste a bochecha para examinar o interior da mesma;
  • Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior;
  • Coloque a língua para fora e observe a sua superfície. Em seguida, observe-a levantada até o céu da boca;
  • Apalpe o pescoço , comparando os dois lados. Veja se há alguma alteração;
  • Por último, com os polegares abaixo do queixo, apalpe todo o contorno inferior dele.

Ao realizar o autoexame, fique atento com mudanças na aparência dos lábios e interior da boca, partes com endurecimento, caroços, feridas, sangramentos, áreas dormentes, dentes amolecidos e quebrado.

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